domingo, 8 de março de 2009

Prato Comum

Troco os temperos,
para fazer a mesma massa.
Repito,
nenhuma situação inusitada.
O vôo até o chão,
também parece ameno.
Fico embaixo da mesa,
anotando os recados.
Deito-me,
quando o som de minha voz ecoa.
O que está acostumado a pedir,
pede.
Confiança.
Por muito tempo oferecida.
Hoje pensada.
Amanhã racionada.
Raciocinada.
Entusiasta!
Assassinada.
Empurro grandes peças,
para evitar o final do jogo.
Melhor seria estar imóvel,
para dissimular a evolução.
Escondo a amabilidade,
porque esta sim é verdadeira.
E me custa um bocado.
Coloco os últimos ingredientes.
Valorizo o que faço.

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