domingo, 8 de março de 2009

Gentios Gentis

Imediatamente percebo que não sou múltipla.
Obviamente adivinho distorcidas mensagens.
Eu acredito na ilusão de mim mesma.
O despertador está quinze minutos adiantado.
E eu começo a enxergar quem está do meu lado.
De ternuras, arranhões e sílabas...
Somos tão absolutamente iguais que isso até cansa.
De grupos, escolhidos, não pela minha vontade, não gosto.
Quero alguém para abraçar.
Que não está.
Em nenhum tempo.
Por vezes, perco meu colar de flores.
E, não me conformo, se alguém pode me esperar.
Talvez, veja sempre nas mariposas, as borboletas.
Sinto-me inquebrantável.
Troco flores, sorrisos e ternuras por coisas de outro valor.
Ofendo-me tanto!
Por indelicadezas disfarçadas de gentilezas.
Prefiro, os gentios.
Gentis.
A captação de um momento é infinita.
Mesmo que o movimento também seja.
Nada nunca termina.

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