domingo, 8 de março de 2009

"A boca é cheia do que transborda o coração"

Esconde-te no recôndito de outra intenção.

Sibila o términal de tua emoção.

Oculta-se, borrifando perfume na tua podridão.

É...

"A boca é cheia do que transborda o coração".
O que era para ser novo,
sopro,
ânima,
fica fadado ao estigma,
do que sempre foi ferina.
Muda-se o julgamento,
quando não há purpurina?
Que lugar é esse?
"É tudo uma questão de poder",
como dizia teu mais espartano guia.
E, continuo aqui,
observando o vazio,
porque todas as ovelhas se desgrudaram do rebanho.
O que será do pastor?
Sem aconchego,
sem comida, cobertor.

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