Não sei o que procuro,
mas,
definitivamente sei,
está longe de ser um porto-seguro.
Quero o que revolve,
intensifica,
absorve,
quero o que me fragmenta,
reparte-me para que infinitas áreas sejam expostas.
Não posso viver,
dando à loucura inerente do meu ser,
minhas costas.
Vou até o fim do mundo para experenciar,
saber-me polida,
não me faz recuar.
Tantos rostos escuros,
tanta dor em olhos azuis.
Não há clareza.
Falta de certeza.
Muito tempo,
pouco compromisso,
maior pacto de risco.
Mesmo calmo o aconchego foi violentado.
Tantos tiveram tudo em todo.
Mas perderam a direção,
porque o navio partiu.
Vazio.
sábado, 6 de outubro de 2007
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3 comentários:
Ana, querida, seu blog é um achado! Sua poesia antes indica do que faz perder algo. Legal! Beijos
aninha: esse último texto veio na hora certa pra mim...
bjo grande
p.s.: já voltou?!?!
Oi Ana!!!
ja add em favoritos!!!
bjos!
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