sábado, 23 de junho de 2007

“O Caminho da vítima”

A enxurrada vem forte
Lava todo o asfalto
A rua continua como vítima.
Prazeroso desejo de ser menina,
orgulho da melancolia,
Tiro proveito e nisso encontro minha alegria,
Sorvo a água aos poucos,
Deixo a felicidade da tristeza comigo.
Não adianta limpar os obstáculos,
De uma certa forma sempre vem,
Do rio caudaloso da minha vida.

“Para um grande amor vivido”

Ah…
Se eu pudesse…
Seria a tua natureza,
Para ser concisa.
Se eu pudesse…
Ficaria como o vento à tua volta.
Nos teus cabelos,
De novo mexeria.
Se eu pudesse…
Iria a todo lugar contigo,
Eterna companhia.
Seria o meu motivo,
A tua vida.
Ah…
Se eu pudesse…
Seria sempre a primeira luz do dia,
Te daria tua consciência de vida,
Se eu pudesse…
Ficaria como ar que entra pelas tuas narinas,
Ah…
Se eu pudesse…
Todo dia te abraçaria,
Viria a teu lado,
Riria,
Só para nossa alegria.
Ah…
Se eu pudesse…
Seria o teu mais precioso alimento,
Seria teu alento.
Seria tua poesia!